Banda disse que ideia era dar ‘resposta brutalmente honesta e emocionalmente crua’ ao que viveu em 2022. Disco tem rock mais melódico com ‘volta às origens’ e momentos para emocionar fãs.
“But Here We Are” (“Tamo aí na atividade”, em tradução muito livre) é o melhor álbum do Foo Fighters desde 2011. Direto, né? Pois o décimo-primeiro álbum da banda liderada por Dave Grohl é ainda mais. O novo disco, lançado nesta sexta-feira (2), tem letras simples sobre as perdas recentes da banda com sonoridade que propõe aquela boa e velha “volta às origens”.
É o primeiro trabalho desde a morte do baterista Taylor Hawkins, em março de 2022. No encarte, há uma dedicatória a ele. Mas não só a ele. “For Virginia and Taylor” cita Virginia Grohl, professora e mãe de Dave, falecida em agosto passado.
Ele assume a bateria nas gravações e Josh Freese foi escalado para a turnê atual, com show no festival The Town em setembro. Não custa lembrar que Dave foi baterista do Nirvana e tocava todos os instrumentos nas versões de estúdio das músicas do comecinho do Foo Fighters.
Um álbum honesto e cru
A banda já havia avisado, por meio de comunicado, que esse seria “o primeiro capítulo de uma nova vida”. A ideia, segundo eles, era lançar um álbum com “uma resposta brutalmente honesta e emocionalmente crua a tudo o que o Foo Fighters suportou no ano passado”. “Este é o som de irmãos se refugiando na música que os uniu pela primeira vez há 28 anos, em um processo tão terapêutico como de continuação da vida”.