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Sean Diddy x Justiça: entenda a treta que pode atingir toda a indústria musical

Caso repercute nas redes sociais e gera desconfianças e temores entre os fãs

Nos últimos dias, o nome do rapper e produtor Sean “Diddy” Combs tomou contas das redes sociais e das seções de entretenimento de vários portais de notícias. Com ele, muitas polêmicas, acusações e denúncias surgiram, algumas delas ameaçando respingar até em outros nomes consagrados da indústria musical dos Estados Unidos. Por isso é importante entender onde essa história começou.

Diddy já vinha sendo acusado há anos, mas se livrava de cada uma dessas acusações, até que a Justiça americana decidiu dar um desfecho diferente para o cantor. Toda essa comoção virtual começou no dia 17 de setembro de 2024, quando Diddy foi indiciado e preso em Nova York sob a acusação de tráfico sexual e extorsão. Atualmente o rapper se encontra detido em uma prisão federal conhecida por ser violenta. Seus advogados solicitaram um julgamento em liberdade, porém as autoridades locais afirmaram que seria “extremamente arriscado” e mencionaram o risco de fuga. O pedido de fiança já foi negado duas vezes.

Porém, a prisão não foi uma grande surpresa, afinal não é de hoje que Diddy é envolvido com acusações sérias e escândalos sexuais. A cantora Cassie, com a qual Diddy namorou por 10 anos, foi a primeira vítima a denunciar as agressões dele publicamente. Em novembro 2023, ela o processou alegando anos de agressão. Na época, Combs negou e afirmou que ela estava tentando extorqui-lo.

Apesar disso, o acusado era um homem poderoso na indústria musical e com recursos para mobilizar uma boa defesa. Por esse motivo, Cassie fechou um acordo e encerrou o processo. Porém, em maio deste ano, veio a público um vídeo de 2016, no qual é possível ver Combs agredindo fisicamente Cassie, confirmando a denúncia feita por ela.

Busca e apreensão

Pouco tempo antes do vazamento, em março, o Departamento de Segurança Internacional dos EUA fez buscas na casa do Diddy após uma quarta denúncia de abuso sexual ter sido feita por um homem que não quis se identificar. Na ocasião, a polícia encontrou além de armas e drogas, objetos de procedência e finalidade duvidosas, como mil potes de lubrificante íntimo e até óleo para bebês.

As acusações e evidências encontradas pelas autoridades americanas corroboram a acusação de que o rapper e seus amigos organizavam festas conhecidas como “Freak-Offs”, onde eles se reuniam para consumir drogas e abusar sexualmente de mulheres com ameaças e agressões. Para incentivar os estupros e intimidar as vítimas, o grupo registrava tudo como forma de ameaça. É claro que um nome grande da indústria do entretenimento como o de P. Diddy não deixaria apenas a imprensa norte-americana e internacional em polvorosa. O grande público e os olhos consumidores da grande Hollywood já tomaram conta da internet com as mais bem elaboradas teorias da conspiraçãoe suposições ao redor de todo o caso.

Uma das teorias compartilhadas nas redes sociais é a de que o rapper e marido de Beyoncé, Jay-Z, sabia de tudo que acontecia nas chamadas festas freak-offs e ainda facilitava o processo. Em entrevista para a blogueira Tasha K, Gina Huyhn, ex-namorada de Diddy,disse que sofreu inúmeros abusos físicos e mentais, incluindo a vez em que o rapper pisou em seu estômago. Ela conta ainda que amigos próximos a Diddy sabiam e permitiam que as violências acontecesse. Dada a proximidade de Combs com Jay-Z, que já vem de anos, os internautas, supõem o envolvimento do rapper.

Mais teorias da conspiração

E não foi só nas pontas dos dedos dos tuiteiros (ou blueskyzers no Brasil) que o nome de Jay-Z foi repercutido. A rapper Nicki Minaj aproveitou o momento para cobrar um posicionamento do magnata do rap a respeito da prisão de Diddy. Atualmente em turnê, Nicki aproveitou alguns momentos para ir às redes sociais contar que tentaram lhe calar por meio de um contrato milionário referente a venda do serviço de stream Tidal, serviço este no qual Nicki Minaj fez parte como co-proprietária. Segundo a cantora, o contrato oferecia um milhão de dólares e uma clausula que a proibia de comentar o caso de P. Diddy:

“Recebi uma ligação avisando que a TIDAL foi vendida e que eles não ganharam dinheiro com o negócio. Então, tudo o que eles puderam me oferecer foi 1 milhão de dólares”, publicou ela. “Mas espere, tem mais! O advogado informou que Desirat [possivelmente um apelido para a diretora de operação da Roc Nation, Desiree Perez] o avisou que eu tinha que assinar o contrato em 24 horas se eu quisesse o 1 milhão ou a ‘oferta’. Ouça o final de ‘Fractions’ para saber qual foi a minha resposta.”

E ela continua: “Eles precisam manter a conversa em mim para que ninguém pergunte sobre essas acusações contra o melhor amigo deles. Por que estão falando sobre Onika?!?! Vamos manter os blogs focados em Onika.”

O caso de Diddy ainda segue em processo na corte judicial dos Estados Unidos. Acompanhe o Vibe Limeira para mais atualizações.

Por: Daniele Lemes


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